O melhor disco de uma das melhores bandas...é o que me ocorre quando penso nesse álbum...
Gosto de tudo que o Black Sabbath fez durante sua formação clássica (1969 - 1978), mas o Sabbath Bloody Sabbath (1973), é o ápice criativo do quarteto de Birmingham, ao menos em minha opinião. Toda vez que escuto "A National Acrobat" eu sou carregado por Iommi e cia. Não consigo apenas escutar, fico completamente submerso pelo choro das guitarras dessa música..."Fluff", faixa instrumental, é poesia, nada menos...Canção de ninar lisérgica, viajando por vários ambientes..."Sabbra Cadabra" começa bem rocker, depois se perde (no bom sentido), nos teclados de Spock Wall (supostamente Rick Wakeman)...Lindo.
Tudo que diz respeito a esse disco é envolto numa atmosfera incrível. O disco foi composto num castelo, no qual a banda alegou ter presenciado fenômenos poltegeist (se real ou fruto das drogas que a banda consumia na época não interessa, mas com certeza influênciou no clima do disco), e finalizado num dos processos de gravação mais longos na história da banda. A verdade é que o disco é mais introspectivo e complexo do que tudo que a banda fez antes ou faria depois.
A arte da capa, ousada pra época, na verdade foi uma imposição da gravadora. A banda havia finalmente desfeito a imagem de satanistas causada pelos primeiros trabalhos, mas a Vertigo quis captalizar em cima da pecha construída principalmente pelo álbum homônimo de 1970. O responsável pela arte foi Drew Struzan, desenhista de capas de disco (Welcome To My Nightmare, do Alice Cooper, por exemplo), e de posteres de filmes (Star Wars).
Foi um disco impactante, fazendo inclusive a revista Rolling Stones elogiar pela primeira vez o Black Sabbath, admitindo que a banda havia passado por um processo de amadurecimento impressionate.
Realmente, o disco que Bill Ward, Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi lançaram em 1973 é uma sacanagem de tão bom...
POSTADO POR RAFAEL
Realmente Sabbath Bloody Sabbath é um disco genial, apesar de na minha opinião o Master Of Reality seja a obra prima do Sabbath. O que é foda é a crítica da Rolling Stones, que diga-se de passagem, sempre soube avaliar pop. O amadurecimento do Black Sabbath apareceu já no segundo álbum da banda, o Paranoid, com faixas mais bem construídas. O Sabbath sempre foi impactante desde seu início, o que infelizmente a crítica da época não tinha visão.... that`s a shame....
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