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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Earth

Em 1966, antes de se tornar o Black Sabbath, William Ward, Anthony Iommi, Terence Butler e John Osbourne uniram duas bandas, Rare Breed e Mithology para formar o conjunto Polka Tulk, inicialmente um projeto de Blues e Jazz, contando também com o saxofonista Alan Clarke e o guitarrista Jimmy Phillips. Com a saída dos dois últimos integrantes, a banda mudou o nome para Earth.
Tocando covers do Cream, Blue Cheer, Jimmy Hendrix e Beatles, a banda percorre o circuíto de pubs de Birmingham, até se deparar com outra banda chamada Earth. Butler então vem com o título 'Black Sabbath', oriundo dos romances de horror que tanto gostava e que viriam a influênciar de sobremaneira as composições da banda num futuro próximo.


São raros os registros desse fase pré-sabática, mas vale a pena conhecer um Sabbath mais Jazz...A qualidade das gravações não é boa, mas o que se pode esperar de uma demo da década de 60?
 
LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM EARTH DEMO (copiar e colar): http://www.megaupload.com/?d=1KZIT1EH

POSTADO POR RAFAEL

segunda-feira, 26 de julho de 2010

You have the talent to make me fell like dirt...

Mike Starr, Jerry Cantrell, Sean Kinney e Lane Staley
Em 1992 o Alice In Chains lançou o bem sucedido álbum Dirt, sucessor do ótimo debut Facelift (1990). A banda gozava da popularidade do "movimento" Grunge, na minha opinião uma farsa. As únicas características que uniam essas bandas (Nirvana, Pearl Jam, Sodgarden, Alice...), eram as vestimentas (famigeradas roupas de flanela!), a origem em Seattle (o Nirvana nem era de lá), e a propensão a letras tristes. Música em si, NECAS.
O fato é que o Alice tinha um contrato com a Columbia records, estava fazendo muito sucesso e grandes shows. Inclusive, havia sido a banda de abertura do Clash Of Titans, mega turnê que reunia o Slayer (TomaAraya inclusive fez uma participaçãozinha no Dirt, na faixa "Intro"), Megadeth e Anthrax. Era a banda "grunge" mais próxima do Heavy Metal, sendo Jerry Cantrell um entusiasta do genêro.
O Alice amadureceu muito entre o disco de estréia e seu sucessor, deixando aquele Hard modernoso mais encorpado, com algum toque de Black Sabbath (Cantrell detona na guitarra), melodias vocais cada vez mais complexas (Lane Staley e Cantrell formavam uma ótima dupla), e Sean Kinney e Mike Starr providenciavam uma cozinha precisa. Não a toa o disco rendeu a última e melhor turnê do Alice com Staley nos vocais, abrindo para Ozzy na turnê do No More Tears e unindo-se a outros grandes grupos da cena alternativa no festival Lollapalooza em 1993.
O disco ainda rendeu uma indicação ao Grammy e platina quádrupla...Quase nada...Pena que depois desse disco, o Alice degringolou nas drogas, Staley se afundou no vício, lançaram apenas mais um álbum de estúdio e não fizeram mais turnês. Lane Staley morreu em 2002, em decorrência de uma overdose.

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM DIRT (copiar e colar): http://rapidshare.com/files/29990182/alice_in_chains_-_dirt_1992__sharedmp3.net_.rar

POSTADO POR RAFAEL

domingo, 25 de julho de 2010

Psychedelic Salad

A banda sueca Lotus lançou esta obra  prima Complete Fruitage em 2000, para fazer jus as composições do álbum Fruitage (1997), uma vez que a produção desse disco não havia ficado lá essas coisas... Regravaram todas as suas músicas e adicionaram mais 8 (!) faixas no disco...
Trata-se de um Hard/Stoner muitíssimo bem feito, ótimo instrumental, refrões grudentos e muito preciosismo (positivo neste caso).Ótimas composições, um interessante trabalho de percussão e a presença de flauta em algumas músicas, casando muito bem com o estilo das músicas...Apesar de ser um rock bem pesado. 
É um pouco difícil encontrar informações sobre essa banda, mas realmente vale a pena escutar esse disco. O vocal me lembrou um pouco o de Wino, se este cantasse numa banda de Hard...

Line Up:
Niklas Börjesson (vocal e guitarra)
Tomas Modig (baixo)
Hans Eriksson (bateria)

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM COMPLETE FRUITAGE (copiar e colar):http://www.4shared.com/file/FuGy6s2Q/Complete_Fruitage_-_Panta.html


POSTADO POR RAFAEL

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Kingdom Come

Em 1971, o Sir Lord Baltimore lança o álbum Kingdom Come, provavelmente o primeiro disco a ter o termo Heavy Metal presente numa resenha musical...
Mais uma daquelas ótimas bandas que, espremidas entre instituições do Rock, não conseguiram um lugar ao sol, o Sir Lord Baltimore surgiu em 1968, nos Estados Unidos, mais precisamente no Brooklyn, NY. O power trio consistia em John Garner (vocal/bateria!), Louis Dambra (guitarra), e Gary Justin (baixo).
Durate a década de 70 lançaram apenas dois discos. Kingdom Come (1970), e Sir Lord Baltimore (1971). O primeiro conta com um trabalho mais consistente, aquilo que um dia viria se chamar Stoner Rock, mas incipiente, muito bluesly, semelhante ao primeiro álbum do Black Sabbath. Bastante psicodélico, principalmente nas músicas "Lake Isle Of Innersfree" e "Kingdom Come".
O segundo disco é mais lento, com menos músicas. Um direcionamento mais pro Space Rock, também muito interessante. Nesse álbum, eles contaram com a segunda guitarra de Joey Dambra, irmão de Louis.
Em 2006, John Garner e Joey Dambra uniram-se e lançaram o Sir Lord Baltimore III Raw, com outro direcionamento nas letras (diz-se que isso foi feito para não ofender Louis Dambra, que tornara-se pastor). Esse disco, que originalmente seria lançado durante a década de70, não é tão interessante, fiquemos  com o lorde doidão...
Legal de se escutar num domingão mazelado...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM KINGDOM COME(copiar e colar): http://www.4shared.com/file/254700891/f36f483e/Sir_Lord_Baltimore_-_Kingdom_C.html

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SIR LORD BALTIMORE (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/254720266/9dc417e4/Sir_Lord_Baltimore__1971__By_M.html

Links: Muro do Classic Rock


POSTADO POR RAFAEL


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Smokin's Bats At Campton's

Se durante a década de 70, bandas como o Blue Öster Cult alcançaram o sucesso mas não o que lhe era devido por causa da efervescência da cena Hard mundial, outros grupos nem isso tiveram...


Caso do Prime Evil, banda norte-americana, considerada uma das primeiras bandas de Stoner. De vida curta, o grupo só lançou um disco, o ótimo Smokin' Bats At Campton's (1974).
Gravado no estúdio Whittemore's New Palestine, o disco tem oito faixas. Lendas dizem que o disco teria sido gravado em apenas uma noite e que várias cópias teriam sido perdidas, tornando o disco um ítem de colecionador...
Não se trata de um Stoner tão explícito como o do Sabbath,  em alguns momentos inclusive lembra um pouco o Uriah Heep de Byron (principalmente na música "Leavin' ").  Rótulos a parte, puro Rock'N'Roll.
A arte da capa e o nome da banda sugerem uma temática satanista ou "do mal", mas não é isso que se vê nas letras das músicas. Suas temáticas são aquelas clássicas do Rock setentista, problemas sociais, amores (platônicos ou não)...O título do álbum, inclusive, remete ao uso de drogas: Campton's vem de Dave Campton, vocalista da banda; já Bats pode ser substituído por maconha...Outro tema bastante recorrente na época...
Um verdadeiro tesouro perdido na década de 70, recomendadíssimo...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SMOKIN' BATS AT CAMPTON'S (copiar e colar): http://rapidshare.com/files/98813635/Primevil_-_Smokin__Bats_at_Campton_s__1974_.rar.html


POSTADO POR RAFAEL

terça-feira, 20 de julho de 2010

Too much revolution then...

Quão maravilhoso deve ter sido ser adolescente durante a década de 70, ao menos musicalmente...Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Rainbow, todas no auge... A explosão do punk na segunda metade da década...Além das várias bandas que passaram meio que despercebidas nesse boom do Hard Rock, como o Blue Öyster Cult (BOC), a mais pesada e criativa (minha opinião), banda de Rock psicodélico.
Entre seu vário discos, destaco o Secret Treaties (1974). A banda ainda lutava por espaço no mercado (apesar de ter um contrato com uma grande gravadora, a Columbia), e seus trabalhos anteriores não haviam chamado muita atenção. Até conseguiram com esse disco, mas ainda não era o auge. O sucesso chegaria mesmo com o próximo álbum de estúdio, principalmente por causa da música "(Don't Fear) The Reaper", mas o Secret... é incrível! Muito pesado (pra época), letras viajadíssimas (muita ironia, ficção científica e estórias de horror), e ótimo instrumental, a banda arrasa em todas as músicas..."Career of Evil", "Dominance and Submission", "Cagey Cretins" e "Harvester of Eyes" são obras primas do Rock'n'Roll...
Grande influência do Rock, principalmente para bandas de Hard e Stoner, o grupo continua ativo com Eric Bloom e Buck Dharma como remanescentes dessa fase.


Line Up (1974):
Eric Bloom: vocal, teclado e guitarra base
Albert Bouchard: bateria, vocal em "Dominance and Submission" e co-vocalista em "Cagey Cretins"
Joe Bouchard: baixo, backing vocal
Allen Lanier: teclado, guitarra base e sintetizador
Donald "Buck Dharma" Roeser: vocal e guitarra solo 
 

DOWNLOAD DO ÁLBUM SECRET TREATIES (copiar e colar): http://www.megaupload.com/?d=53SKJMQZ


POSTADO POR RAFAEL

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Living just for dying, dying just for you...

O melhor disco de uma das melhores bandas...é o que me ocorre quando penso nesse álbum...


Gosto de tudo que o Black Sabbath fez durante sua formação clássica (1969 - 1978), mas o Sabbath Bloody Sabbath (1973), é o ápice criativo do quarteto de Birmingham, ao menos em minha opinião. Toda vez que escuto "A National Acrobat" eu sou carregado por Iommi e cia. Não consigo apenas escutar, fico completamente submerso pelo choro das guitarras dessa música..."Fluff", faixa instrumental, é poesia, nada menos...Canção de ninar lisérgica, viajando por vários ambientes..."Sabbra Cadabra" começa bem rocker, depois se perde (no bom sentido), nos teclados de Spock Wall (supostamente Rick Wakeman)...Lindo.
Tudo que diz respeito a esse disco é envolto numa atmosfera incrível. O disco foi composto num castelo, no qual a banda alegou ter presenciado fenômenos poltegeist (se real ou fruto das drogas que a banda consumia na época não interessa, mas com certeza influênciou no clima do disco), e finalizado num dos processos de gravação mais longos na história da banda. A verdade é que o disco é mais introspectivo e complexo do que tudo que a banda fez antes ou faria depois.
A arte da capa, ousada pra época, na verdade foi uma imposição da gravadora. A banda havia finalmente desfeito a imagem de satanistas causada pelos primeiros trabalhos, mas a Vertigo quis captalizar em cima da pecha construída principalmente pelo álbum homônimo de 1970.  O responsável pela arte foi Drew Struzan, desenhista de capas de disco (Welcome To My Nightmare, do Alice Cooper, por exemplo), e de posteres de filmes (Star Wars).
Foi um disco impactante, fazendo inclusive a revista Rolling Stones elogiar pela primeira vez o Black Sabbath, admitindo que a banda havia passado por um processo de amadurecimento impressionate.


Realmente, o disco que Bill Ward, Ozzy Osbourne, Geezer Butler  e Tony Iommi lançaram em 1973 é uma sacanagem de tão bom...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SABBATH BLOODY SABBATH (copiar e colar): http://www.mediafire.com/?ni3em15wkze


POSTADO POR RAFAEL

domingo, 18 de julho de 2010

"Excuse me while I kiss the sky..."

Depois de quase dois meses de "testes", 26 posts e labuta divertida, vimos que o blog necessitava de um 'foco', um norte...nos cobrávamos uma diversidade maior nos estilos abordados nas postagens sobre música, mas a verdade é que o Stoner Rock tem sido uma grande fonte de diversão e grandes achados na música, para mim e estou certo que para Pablo também...
Não faz sentido não falar (ou falar menos), sobre algo que te dá tesão, portanto falaremos sobre Stoner, e o que mais der na telha. Sempre que algo na música, independente do estilo, chamar atenção suficiente, estará aqui, assim como continuaremos falando sobre quadrinhos e literatura, e em breve sobre cinema...

O título não tem nada a ver com o texto do post, mas tava ouvindo Jimmy enquanto digitava e me deu vontade de escrever aquilo...



POSTADO POR RAFAEL

Porcupine tree


O que falar dessa banda que começou no final da década de 80, como projeto solo de Steven Wilson, e que só descobri a pouco tempo...
Porcupine é dessas bandas que pregam que “Uma nota bem encaixada vale mais que mil escalas”, e eles encaixam muito bem as notas. Apesar dos 20 anos na estrada, a banda só alcançou o sucesso a partir do lançamento de dois álbuns, o Lightbulb Sun (2000), e o aclamado In Absentia (2002).
O líder da banda Steven Wilson toma conta dos vocais, das composições e das guitarras, além de ser conhecido como um grande produtor.
Ele não se considera guitarrista: "Eu não sou um guitarrista, na verdade. Alguns guitarristas quando jovens ficam obcecados por tocar guitarra praticando horas e horas, aprendendo musicas dos outros. Eu apenas aprendi guitarra para escrever músicas, eu não sei tocar musicas dos outros”.
Outro destaque da banda é o atual baterista, Gavin Harrison, considerado um dos grandes da atualidade, eleito como um dos melhores do ano em 2007, 2008 e 2009. Gavin é reverenciado por sua técnica, movimentos precisos e suaves e manipulação do tempo.
Outra coisa que me impressionou muito no som dos caras são os riffs pesados de algumas musicas, tais como ‘Blackest Eyes’ (In Absentia), ‘Open Car’ (Deadwing, 2005), e ‘Hatesong’ (Lightbulb Sun), com seu riff de baixo impressionante. Também me impressiono com o tempo quebrado de bateria da musica ‘The Sound of Muzak’ (In Absentia). Outra música que gostei bastante ao escutar, e também considera uma das melhores é “Anesthetize”, uma faixa com 17min iniciando de forma lenta, depois ganhando peso, sedo essa parte uma das mais pesadas de toda a carreira do PT. É claro que nas partes psicodélicas e lentas das musicas se remete as origens, como o Pink Floyd.
Eu particularmente gosto de álbuns ao vivo, quando a banda é boa mesmo o som ao vivo fica mais cru e sempre com os solos e improvisações menos automáticos. Isso foi o que me chamou bastante atenção nesta banda, os CDs mesmo os bootlegs, são de uma qualidade impressionante. Destaco o DVD Arriving Somewhere... (2006), e o recém lançado Anesthetize (2010). E de estúdio o In Absentia e o Fear of a Blank Planet (2007).

http://www.taringa.net/posts/musica/2466807/Porcupine-Tree---Megadiscografia.html

POSTADO POR LEONARDO MENEZES

sábado, 17 de julho de 2010

La Vida Del Che

Ernesto Guevara foi/é considerado um dos maiores líderes da humanidade. De estudante de medicina, se tornou ativista, guerrilheiro e até ícone da cultura pop. Mas não estou aqui para avaliar seu símbolo durante a história, mas homenagear a grande e ultima obra do lendário quadrinista Héctor Germán Oesterheld.
La Vida Del Che, foi originalmente publicada em 1968, na Argentina, em plena ditadura militar comandada pelo General Onganía. A obra de autoria do argentino Héctor Oesterheld e do uruguaio Alberto Breccia foi um marco para a literatura, política, e história do país.
A obra conta os últimos meses do herói Che Guevara, desde a guerrilha na Bolívia até sua morte em La Higuera (de maio a outubro de 1967, especificamente), com flashbacks sobre sua infância e maturidade. Utilizando-se de poucas narrações e frases diretas, Oesterheld cria já desde o início um suspense e tensão na narrativa, causando um certo desconforto no leitor (que já sabe do eminente final). As ilustrações de Breccia e de seu filho Enrique, que também contribuiu para a arte da obra, influenciou também ainda mais nessa tensão com a fusão do preto e do branco no cenário caótico da revolução socialista.
Mas não só de quadrinhos se fez história. Lançado apenas três meses após a morte do guerrilheiro, a obra se tornou ilícita pelo Estado. Este confiscou todos os exemplares originais na editora, e em 1973 a circulação foi considerada oficialmente proibida. Quem detinha o poder sobre algum dos exemplares, não se deteve a destruí-lo. No auge da tirania, em 27 de abril de 1977, Oesterheld é seqüestrado, tornando-se vítima do Nacht und Nebel Erlass (prática criada por Hitler para “permitir” o desaparecimento de pessoas contrárias à política vigente sem que o Estado se responsabilize pelo acontecimento, também conhecido como o “Decreto da Noite e da Névoa”). E em 1978, sem mais informações, o autor se torna oficialmente “desaparecido” pelo governo.
Já Breccia sobreviveu a ditadura, e só faleceu em 1993, pacificamente, aos 74 anos. Mas deixou outras obras incríveis, que aqueles que dizem ser fãs da arte de Frank Miller, ficariam atônitos ao ver o talento de Alberto Breccia.
“A história dos quadrinhos é dividida em duas épocas: aquela que vem antes de Alberto Breccia e aquela que vem depois de Alberto Breccia.” (Frank Miller)
A edição Che: os últimos dias de um herói (2008), Editora Conrad, é a primeira obra de Oesterheld publicada no Brasil. E ainda existem alguns exemplares no mercado...
Mas a editora Martins Fontes já comunicou que irá lançar aqui no país, El Internauta (1957-59) obra também deste grande roteirista, em parceria com o desenhista Francisco Solano Lopez, em 2011.
Ao escrever a biografia mais rica, polêmica e bonita da história mundial, Oesterheld pagou o alto preço da vida. Mas, como aconteceu com o protagonista de sua história, com ele não se foi o “o quê” que o homem tem de maior valor a oferecer a humanidade: seu talento.

“Demos um sumiço nele, por ter feito a mais bela história do Che que já foi escrita.” (confissão de militar argentino para o jornalista Alberto Ongaro, em 1979)

POSTADO POR VANESSA BARBOSA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Rock 'n' roll ain't worth the name if it don't make you strut

Depois de uma semana sem internet (consequentemente sem poder postar), retomarei as atividades em grande estilo, com um dos disco mais 'bad ass' da banda mais 'bad ass' da história do rock sujo, feio e em alto volume: Overkill, do Motörhead!
Lançado em 1979 pela Bronze records, era a volta por cima de uma banda que havia sido considerada a pior de todos os tempos, chutando rabos com botinas de couro a la Clint Eastwood. Produzido por Jimmy Miller (produtor de vários discos dos Stones, como Beggars Banquet, Exile On Main Street e Sticky Fingers), o disco começa com a clássica (e maravilhosa, confesso que chorei quando a ouvi ao vivo ano passado), 'Overkill', destruindo tudo até 'Limb From Limb', essa uma faixa pré-stoner, bem sabática. 
Apesar do disco ter 10 músicas, sua duração é bem curta, 35 minutos e 15 segundos, antecipando os Slayers da vida, com tudo o que faz os discos do Motör da fase clássica serem o que são: os vocais de Lemmy e seu rickenbacker altíssimo, os riffs ora bluesly ora rockers de 'Fast' Eddie e a bateria ensandecida de 'Philthy Animal' Taylor...
Creio que a letra da faixa-título fala por si...


Only way to feel the noise is when it's good and loud,
So good you can't believe it's screaming with the crowd,
Don't sweat it, get it back to you,
Overkill, Overkill

On your feet you feel the beat, it goes straight to your spine,
Shake your head you must be dead if it don't make you fly,
Don't sweat it, get it back to you,
Overkill, Overkill

Know your body's made to move, feel it in your guts
Rock 'n' roll ain't worth the name if it don't make you strut,
Don't sweat it, get it back to you,
Overkill, Overkill


Atreva-se e boa diversão...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM OVERKILL (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/1-8qUC1j/Motorhead_-_Overkill.htm

POSTADO POR RAFAEL

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Gods & Goddesses have hypnotized me

O último post foi sobre o primeiro álbum da carreira solo de Brant Bjork e o post de hoje é dedicado ao mais novo disco solo do ex-baterista do Kyuss, Gods & Goddesses(2010), onde continuo a percorrer os melhores momentos deste grande workaholic. Tirando o baixista que é conhecido por ter tocado no Yawning Man, Brant reuniu uma banda nova com figuras pouco conhecidas. O clima viajante, característico de Brant desde o primeiro disco solo, continua intacto apesar de grande evolução na guitarra deste multi-instrumentista, o que deus mais confiança ao ex baterista para compor músicas como "The Future Rock (We Got It)". O músico demonstra muito mais confiança no vocal também, cantando em todas as faixas. Não tem muito o que falar desse disco. A "cozinha" - o instrumental - de Brant Bjork continua impécavel, peso e viagem na medida certa. Já ouvi esse disco duas vezes hoje e cada vez mais fico mais hipnotizado com os efeitos e os detalhes desse disco em canções como "Radio Mecca", "Somewhere Some Woman" e "Porto", esta última com uma vinheta muito boa em português no começo.
Baixe o disco e curta a atual viagem de Brant Bjork.

Link para download:
http://www.4shared.com/file/Nd5Ciic9/Brant_Bjork_-_Gods__Goddesses_.html

Postado por Pablo Bitu

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Son of Palm Desert


Brant Bjork nasceu no deserto de Palm na California, foi o baterista da formação original do Kyuss e deixou a banda após o lançamento de "(Welcome to) Sky Valley". Ele diz que foi preciso largar a banda antes que ela o matasse, não devia ser nada leve a rotina dele com os seus comparças.Depois disso ele foi produzir o segundo disco do Fu Manchu,  "No ones rides for free". Tarefa nada fácil para Brant, pois o Fu Manchu havia lançado um excelente disco de estréia e surgia como uma grande promessa para os amantes do rock chapante. Brant tornou-se integrante do Fu Manchu e voltou a tocar bateria no disco seguinte da banda, "The action is go".
Depois de voltar a tocar, parece que o baterista readquiriu o gosto pela música e retomou a gás total ,vem fazendo inúmeras parcerias, produzindo, tem um selo próprio, projeto solo, voltou a tocar com o velho conhecido dos tempos do Kyuss, Josh Homme, no chapante projeto Dessert Sessions. Melhor para nós que temos esse influente baterista Stoner lançando material e tocando coisas novas e estimulantes.
O disco do post de hoje foi uma boa surpresa para mim. O primeiro disco solo de Brant Bjork, "Jalamanta". O Baterista ficou livre aqui para se expressar, desenhando inclusive a arte da capa. One man stoner band, ele tocou guitarra, baixo, bateria, percussão e cantou. O disco não da muita ênfase no vocal, tendo pouquíssima voz no álbum. O instrumental do disco é muito bom, sem muito peso, um ótimo som viajante. O que me impressionou bastante nesse disco foi a percussão, tudo bem que Brant é baterista, mas não esperava todo esse afinco nesse quesito, ficou muito boa todas as insserções.
Aproveite a viagem que Brant tem a batida certa.


P.S.: Brant Bjork esteve aqui no Recife ano passado tocando com os amigos C.J. Ramone e Daniel Rey. O show aconteceu no clube Portugês e foi só tocando clássicos dos Ramones.

Link para download:
http://www.4shared.com/file/4HEWcQQB/Brant_Bjork_-_Jalamanta__Dieha.html


Postado por Pablo Bitu

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os Patetas

Vamos lá. Primeira postagem de uma banda punk. Mas, não é qualquer banda. É a banda que cravou o estandarte do niilismo, da autodepreciação e do fracasso em seu próprio peito, quem mais poderia cantar com tanta propriedade temas como "I wanna be your dog". Só esses deliquentes de Detroit City mesmo. Detroit é uma cidade famosa por ser um polo automobilístico e por ser berço de bandas de rock incríveis tais como: Kiss, MC5 e Alice Cooper. Reza lenda que a cidade de Detroit é muito monótona e sem muita coisa pra fazer, além de beber, é claro(algo parecido com o que acontece em Recife, penso eu).
O disco que posto aqui do Stooges é o debut álbum deles lançado em 1969. Mas disponibilizo aqui uma versão lançada em cd duplo em 2005. O segundo cd é só de versões nunca antes disponibilizadas para o grande público. E é nessas versões antes nunca lançadas que eu me deleito. Como na faixa Ann(full version), na inclusa no lançamento original a faixa acaba com exatos 3 minutos e na versão full version a faixa quase alcança 8 minutos e você pode sentir uma banda sem muita técnica fritando os nervos em improvisos nada convencionais.
Há muito o que falar sobre os Stooges, mas é melhor ler o livro Mate-me por favor e aproveitas o relato original de quem conviveu com esses Freaks, ao invés de confiar nas baboseiras escrita pela internet. Posto aqui também o encarte, que foi devidamente escaneado, que contém informações confiavéis sobre a banda e relatos de pessoas de peso no rock como Alice Cooper.
Esse foi um dos discos que mais ouvi em minha vida. É muito bom começar o dia ouvindo este disco. Abrir a janela em um dia ensolarado ouvindo a faixa de abertura desse disco, "1969", é uma cena perfeita.


Donwload links:

Disco 1 - http://www.4shared.com/file/Kn1gJBd0/The_Stooges_Deluxe_Edition_Dis.html

Disco 2 - http://www.4shared.com/file/1nZQiACD/The_Stooges_Deluxe_edition_Dis.html

Encarte -  http://www.4shared.com/file/UkRfedtS/The_Stooges_Deluxe_edition_-_S.html


Postado por Pablo Bitu

sábado, 3 de julho de 2010

Strange Cousins From The North

É sempre muito bom encontrar bandas que façam um som diferente e que, ao mesmo tempo, seja exatamente aquilo que você estava procurando. Isso aconteceu comigo há um tempo atrás, com a banda Clutch. Não sei por que, apesar da banda ter chamado muito a minha atenção, deixei-a de lado por um tempo...Erro que pretendo reparar agora.
Seu último disco, Strange Cousins From The West, de 2009, me arrebatou desde a capa. Com elementos de Stoner, Blues, Funk e Hard Rock, esse álbum é incrível! Fica difícil rotular o som dos caras, e isso é ótimo! A banda é afiadíssima: Tim Sult (guitarra), JP Gaster (bateria e percussão), Dan Maines (baixo) e Neil Fallon (guitarra e vocal). As letras oscilam entre temas surreais e influências da banda, casando perfeitamente com o instrumental. Apesar de ser um álbum de uma banda underground, o disco teve uma recepção favorável, sendo o disco que mais vendeu no lançamento (cerca de 13.000 cópias), na carreira da banda. 
Pra ser escutado com carinho...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM STRANGE COUSINS FROM THE WEST (copiar e colar): http://www.megaupload.com/?d=AU1G7JOY

POSTADO POR RAFAEL

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Zombie Live

Um dos discos mais fortes que ouvi nos últimos tempos foi o primeiro (e único), álbum ao vivo de Rob Zombie, o Zombie Live, de 2007.
Confesso não gostar da maioria dos trabalhos de Zombie. Do White Zombie, banda que o projetou para sua bem sucedida carreira solo, só curto o EP God of Thunder (1989) e do incrível La Sexorcisto (1992), ambos recomendadíssimos. Já solo, seu dois últimos discos realmente me pegaram. Educated Horses (2006) e Hellbilly Deluxe II (2010) são obras primas, em minha opinião. E o que me faz gostar tanto desse live album é justamente o fato de que TODAS as músicas são ótimas, inclusive as que fazem parte dos discos que não gosto...
O disco, gravado em diversos concertos da turnê de divulgação do Educated Horses, passa por toda a carreira de Zombie, abrangendo os dois últimos álbuns do White Zombie e todos os discos solo (com exceção do Hellbilly Deluxe II, que ainda não havia sido lançado). Músicas que não me chamaram a atenção em suas versões de estúdio (como Dragula, Living Dead Girl e Demon Speeding), me deixaram boquiaberto, impressionado mesmo. E as que já eram boas (destaque para Thunderkiss 65, matadora!), ficaram MUITO melhores...
Made in hell!

Line Up:
Rob Zombie - vocal
John 5 - guitarra
Piggy D. - baixo
Tommy Clufetos - bateria

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM ZOMBIE LIVE (copiar e colar):http://www.mediafire.com/?qfzm2dzmlwh (PARTE I) e http://www.mediafire.com/?jewmynntmnz (PARTE II)

POSTADO POR RAFAEL