Páginas

Pesquisar este blog

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

We're all crazy!

O post de hoje será sobre um disco que, volta e meia, me deixa viciado...O From The Inside, de 1978, nem traz um Alice Cooper tão inventivo. Trata-se inclusive de um disco meio "quadrado", um rock meio brega, fruto da formação da banda de apoio de Alice, que contava com três ex-integrantes da banda de Elton John ,Bernie Taupin (letrista), Dee Nurray (baixista), e Davey Johnstone (guitarrista). Excelentes músicos, porém com uma pegada que não condizia muito com o que Alice fez até então. Mas aí que rola o interessante nisso tudo. Buscando a sobriedade, depois de anos de alcoolismo, Cooper lançou esse álbum conceitual sobre suas férias no New York Sanitarium. Não foi um disco que me conquistou de primeira, mas ao ouvir com mais atenção, principalmente no que diz respeito as letras, ficou impossível não reconhecer a força (e toda a melancolia) de dez músicas que falam sobre um dos piores momentos, sem dúvida, da vida de tia Alice.

A letra de "The Quiet Room" é uma das coisas mais impressionantes que já vi numa música. Sem exagero.

link para download (copiar e colar): http://www.filestube.com/1e45db4d9fe4491a03ea/go.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

In the mood to preliminaires...


Iggy sempre foi um cara surpreendente. Era punk antes do punk. Cortava-se com garrafas de bebida que ele próprio quebrava durante os shows, fazendo do espetáculo uma experiência imprevísivel. E ainda está vivo, após tantos anos de abuso. Mas a grande surpresa de Iggy, ao menos para mim, foi o disco Preliminaires, lançado em 2009. Jazz, músicas cantadas em francês, bossa nova, batidas eletrônicas...e tudo muuuito bem feito! Ótimo som para quem conhece o doido, melhor ainda para quem nunca ouviu nada dele...


 E apenas para constar, o título do disco é uma ótima opção de algo para se fazer ouvindo o álbum...

link para download (copiar e colar): http://hotfile.com/dl/22143002/3219f39/Iggy_Pop_-_Preliminaires_WarezSoul.Org_EsO.rar.html

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

The Company Band

The Company Band é um supergrupo formado por Neil Fallon (Clutch), James Rota (Firevall Ministry), Jess Margera (CKY) e Brad Davis (Fu Manchu), ou seja, a nata do Stoner. Porém o que se vê em seu debut homônimo lançado em 2009 é um rock'n'roll simples e muito criativo, lembrando remotamente num ponto ou outro alguma das bandas de seus integrantes.

 Sinceramente, ótimo não ver uma cópia do Clutch ou Fu Manchu, bom ver que não tiveram preguiça de apostar num estilo diferente do que os consagrou...

link para download (copiar e colar): http://www.filestube.com/f8960066143e71a803e9,g/The-Company-Band-The-Company-Band-2009.html


sábado, 4 de dezembro de 2010

Mastodon

Mastodon - Crack The Skye (2009).Viciante, nada mais a dizer...
PS: e eu não gostava dessa banda até hoje de manhã...!



link para download (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/94026773/36566009/Crack_The_Skye.html

Allman's Brothers


Pegando a deixa do blues da nossa amiga Vanessa, falarei um pouco sobre uma banda que está na estrada há 40 anos tocando, sobretudo, Blues. Pra mim o som dos caras, além de inconfundível, é diferente e de uma técnica e improvisação incomparáveis. As duas cabeças da banda foram, como o nome já diz, os irmãos Allman: Duanne (guitarra) e Gregg (voz, teclado e letras). Eles fazem um estilo que tem como raiz o blues, com os costumes country sulista, e claro uma dose de Rock’n’Roll.


Ao falar de Allman Brothers Band, é impossível não falar de Duanne Allman, digamos um dos melhores guitarristas de todos os tempos, valendo sempre ressaltar que ele morreu antes de completar 25 anos. Em três anos de banda, ele ficou marcado para sempre na historia da música. Além de recentemente ter sido considerado pela revista Rolling Stone como o 2º melhor guitarrista de todos os tempos, atrás apenas de Jimi Hendrix. O que legou essa fama para ele foi sua facilidade de improvisação e sua versatilidade no uso de slide na guitarra. Após sua morte, o outro guitarrista Dickey Betts assumiu as guitarras, sozinho, até a década de 80 (ele também está na lista dos 100 melhores da Rolling Stone #58). No Allman Brothers, todos os guitarristas estão nessa lista. Warren Waynes é #23 e Derek Trucks, filho do baterista fundador Butch Trucks, é o #81. .
Uma grande característica da banda são os seus grandes álbuns ao vivo. Tais como: At Fillmore East (71), esse ainda contando com Duanne. An Evening with the Allman Brothers Band: First Set (92) e o One Way Out (2004). E de estúdio eu gosto sempre de indicar o Shades of Two Worlds (91), que um grande amigo me apresentou anos atrás.
Estou disponibilizando diretamente do meu acervo de 20 CDs do Allman o disco ao vivo An Evening with the Allman Brothers Band: First Set.




POSTADO POR LEONARDO

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Stoned Tyrant

O Clutch já foi tema de post aqui, mas merece a recorrência. Dessa vez, indico o Blast Tyrant, lançado em 2004. Pra mim, seu melhor disco.

Vale muito a pena uma sacada...

Link para download (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/62457272/6c674c81/Clutch_Blast_Tyrant.html

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Depois de um longo e tenebroso inverno...

Depois de muito tempo sem tempo/saco/inspiração, resolvi tirar a poeira do meu terapeuta virtual e voltar a postar no LIS (érgico)...E nada melhor pra desenferrujar as juntas do que um stoner monstruoso...
Bem ao estilo do Grand Funk Railroad, o Siena Root tem em seu debut muito feeling, rock e nada mais. 
E é na simplicidade que voltamos. E que o título do disco postado seja a vibe exata desse retorno...


link (copiar e colar): http://rapidshare.com/#!download|379l3|348256438|a.-new-.day-MCNO.rar|65291

domingo, 24 de outubro de 2010

Cannabis confusion

Eita porra!!! Para todos os amantes do Sabbath, vai aqui um bootleg daqueles. Pérola da doidera. Não tem muito o que falar dessa banda.
Apenas aproveitem esse boot fuderoso.



Link: http://www.4shared.com/file/uDLMVvXv/black_sabbath_-_cannabis_confu.html

POSTADO POR PABLO BITU

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Blues



É de conhecimento comum o “nascimento” do blues nas cidades interioranas dos estados unidos. Através do dedilhar dos violões, os benditos pobres homens negros encontravam o consolo da música perante a ausência do desejado sonho americano. Por volta dos anos 20, nomes como Charles Patton, Son House e Tommy Johnson eram aclamados no cenário musical da época, assim como o novo gênero que surgia para o apreço popular. E como disse, isso não é novidade pra ninguém, mas o que não pode ser ignorada é a obra Blues, de Robert Crumb, que detalha e demonstra, com a maior sensação de nostalgia possível, o despertar dos bluesman em quadrinhos.
Utilizando-se do livro Deep Blues, de Robert Palmas, e de seus próprios conhecimentos sobre o gênero, Crumb criou uma biografia em quadrinhos que abordo os primórdios do blues destacando seus principais personagens e composições. Mas não só de música se faz um homem, Blues também abre espaço para a variante da religiosidade e para o segundo maior argumento da obra, o tempo.
Tempo este que Crumb demonstra estar em constante mutação, tentando revitalizar o passado através da sequencia de cenários transformados com o passar dos anos. Com o objetivo de preservar através da arte, ou mesmo lembrar aquele tempo que presenciou o despertar do blues.
A obra também apresenta pequenos contos que não fazem parte da história do blues, mas do nosso querido autor. Em alguns protagonizado pelo próprio através de pseudônimos como o “Sr. Nostalgia” e o colecionador de “É a vida”, e em outras de cara revelada como em “Protesto contra a música moderna”  e “Repúdio ao kepp on truckin”. Sem contar com a discreta, mas incrível participação especial de Mr. Natural!
Outra curiosidade legal em Blues são as artes gráficas de discos e panfletos dos bluesman feitos pelo próprio Crumb, durante as décadas de 70 e 80.
Entendendo-se música como sentimento e blues como uma mistura de fuga e paixão, a obra de Robert Crumb não se trata de uma simples biografia sobre o gênero em seus primórdios musicais, mais uma homenagem ao estilo e ao tempo que o blues eternizou na história e no próprio autor.

POSTADO POR VANESSA
PS: Esse é o último post, ao menos por um tempo (tempo demais!), escrito por vanessa nos trópicos... E  o Blues não podia ser uma trilha sonora mais perfeita para esse momento. Que fique registrado aqui o quanto essa amiga fará falta e, óbvio, desejos de que tenha uma boa viagem!
Um beijo Nessa, até breve!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Super Acid Ape

Ae galera, isso aqui já tá fedendo a mofo. Pra reativar o rock aqui, vou ser bastante generoso. O post de hoje é dedicado ao Acid Ape. Não tem quase nenhuma informação sobre a banda na Internet. Não sei quantos discos eles tem, de ondem são etc. Por isso digo, esse disco deles é um achado. A começar pela capa que é fuderosamente nervosa.
O disco se chama "Fleshpa" e é de 2002.Aproveitem essa pedrada das boas.

CHEERS, MATE!!!


LINK PARA DOWNLOAD: http://www.4shared.com/file/lk5d69hz/Acid_Ape_-_2002_-_fleshspa_-_l.html

Postado por Pablo Bitu.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

This is heavy shit

O post de hoje é dedicado ao TAD, para mim uma das melhores bandas surgidas em Seattle no fim da década de 80. E olhe que foram muitas bandas boas surgidas naquela época. O TAD foi uma das primeiras a assinar com a SUB POP, selo que daria suporte a maioria das bandas que encabeçaram a cena grunge. Termo esse odiado pelos músicos, usado pela mídia, e para facilitar nossa vida não tem pra que não usar. É claro que nem toda banda do grunge faz o mesmo som. O TAD tem uma caída mais para o metal, assim como o Alice in Chains. Mas, o som do TAD não tem nada a ver com o som do Alice. O vocalista e líder da banda é uma figura pra lá de excêntrica e chegado numa polêmica. O sujeito em questão chama-se Tad Doyle, e entre outros projetos antes de formar o TAD tinha uma banda cover do Gang of Four(!!!) que chamava-se Red Set. Agora imagina essa figura grandona e rústica, parece um lenhador, tocando o post punk angustiado e funkiado do Gang of Four. Ou seja, as influências do TAD não se restringe apenas ao metal, ou ao rock pesado. O som do TAD é de nuances bem peculiares.
No Excelente livro "Barulho - Uma viagem ao underground do Rock Americano" de André Barcinski, aonde o autor entrevista Tad Doyle, o músico fala que o TAD não é uma banda que irá atingir sucesso comercial ou ser reconhecida logo. O músico afirma ainda que o reconhecimento do TAD será tardio. Talvez ele esteja realmente certo.
O TAD lançou o primeiro single pela Sub Pop em 87. A banda trabalhou com Butch Vig, Jack Endino e Steve Albini, todos esses nomes trabalharam com o Nirvana e obtiveram relativo sucesso,  Butch Vig, que produziu o Nevermind que eu não preciso nem perder tempo dizendo o sucesso de crítica e de público que o álbum foi, tirou o pé da lama. Infelizmente; ou felizmente para nós, pois a banda manteve-se íntegra ao som que propunha, o TAD nunca foi de vender muito discos e chegou a ter clipes banidos da MTV. No primeiro lançamento por uma grande gravadora(Giant Records. Ok, nem tão grande assim) que é esse disco que disponibilizo para download, o TAD não fugiu das polémicas. Para promover o álbum Inhaler a banda fez um poster no qual aparecia o então presidente Bill Clinton fumando um baseado e escrito "This is heavy shit". É claro que depois disso a gravadora rompeu o contrato com a banda.
Então, aproveite esse álbum pesado, perdido e extraordinário.

LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.4shared.com/file/FCvqvtiW/Tad_-_Inhaler_-_letitstonedblo.html

POSTADO POR PABLO BITU

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Black Stone Cherry


Três dos quatro integrantes da banda Black Stone Cherry tem em suas familias músicos ou pessoas ligadas à música. Não é a toa que essa banda, formada por músicos jovens seja tão promissora...
Tento sempre ficar ligado nas bandas novas que surgem por aí, embora confesso ter uma predileção por dinossauros, bólidos perdidos no espaço/tempo da música...Quanto mais empoeirado, melhor. Mas o tesão que dá ao ver uma banda atual, "nova", fazendo um som interessante, instigante, é incrível...
Num desses aparentemente inocentes e inúteis fóruns de discussão do orkut, que parecem ter sido criados apenas para julgar e críticar o gosto dos outros, de vez em quando, surgem algumas pérolas loucas para serem compartilhadas...Confesso não saber muito sobre essa banda, e não tô afim de transcrever a matéria da Wikipédia, daí relatarei o básico: a banda é dos EUA (Kentucky), e é MUUUUITO boa...
O segundo disco da banda, Folklore and Superstition (2008), lembra um Lynyrd Skynyrd, porém bastante atual e um pouco mais pesado...Desde ontem, escuto esse disco sem parar. Muito bem feito (produção de Bob Marlette, responsáveis por discos de Ozzy, Alice Cooper...), sem ser chupação de alguma banda 'clássica'. Trata-se de algo raro, pode apostar...


LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM FOLKLORE AND SUPERSTITION (copiar e colar):http://rapidshare.com/files/146438752/Black_Stone_Cherry_-_Folklore_And_Superstition.rar

POSTADO POR RAFAEL

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

RÊ BORDOSA


“Eu sou a barata que resistiu a todos os inseticidas.”

E finalmente chegou a hora dela... a pin-up dos quadrinhos brasileiros.... Senhoras e senhores, com vocês, a esponja humana... Rê Bordosa!

Criada por Angeli, a Junkie da Revista Chiclete com Banana conquistou todos os botequins e seus mais estimados clientes, com sua calcinha fio-dental e atitude rock´n roll. Buscando sempre o conforto de sua banheira, a porraloca filosofa sobre sua vida sexual (parceiros(as) sexuais, gravidez indesejadas, doenças venéreas e, claro, álcool) enquanto toma aquele trago!


Assumida, alcoólatra, ninfomaníaca, promíscua e mentalmente desequilibrada, Rê Bordosa disseminou todo seu charme durante 1986 e 87 até que seu próprio criador a assassinou.

Sim, isso mesmo que vocês acabaram de ler... em 17 de dezembro daquele ano, Angeli manipulou e torturou sua galinha dos ovos de ouro por não suportar seu tamanho sucesso.

Rê não deixou barato e sobreviveu ao seu primeiro ataque. Mas devido aos caminhos tortuosos da vida... ,quando menos espera, a mesma se vê presa pelo matrimônio e por um corpo que ousa lhe pertencer! Talvez sua consciência não tivesse suportado a nova vida, ou talvez foi seu corpo que preferiu o fim.

Mas a verdade é que Rê Bordosa deixou muitas lágrimas e corações partidos dos órfãos dos anos 80. Como o prórpio título sugere, “Rê Bordosa: Do começo ao fim.”, lançado pela L &PM Pocket, contém todas as tiras da alcoólatra e mais um pouco. E espero que após sua leitura a promiscuidade não os encontre... mas se isso acontecer, manda um whisky para a Rê Bordosa! 


POSTADO POR VANESA BARBOSA

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Samsara Blues Experiment

Bem, meus caros, a começar pelo nome da banda a que devo essa postagem, que é o título deste post, que nome iradíssimo! Samsara Blues Experiment. Com apenas 3 anos de estrada o SBE lança o seu primeiro álbum neste ano de 2010 e mostra porque veio ao mundo.
Que som doido! Stoner Freak. Blues Stoned Jazzy!!! Só Berlim mesmo pra dar luz a um som desses. Stoner rock arrastado que se prolonga como mantras hipnóticos, com faixas que passam dos 20 minutos de duração.
Mas o som não se perde no meio de todos os improvisos. O som não tem aquele ar "pastoso". O som tem impacto. O baixo é pesadão e arrastado, cheio de improvisos, o que da um corpo para toda a viagem. E a viagem como o própio nome do disco diz, "long distance trip", é longa. Longa e prazerosa.
O grupo tem forte influência música indiana. O blues e a música negra americana é muito explícito no som do SBE.
Meus nobres, esse som é fudido. Recomendo muito.


POSTADO POR PABLO BITU

LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.4shared.com/get/Y6GKn2hE/Samsara_Blues_Experiment_-_Lon.html

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Evil is going on, Baby!

Em 1993, o Monster Magnet lançou seu segundo e ótimo disco Superjudge. Último álbum Stoner da banda, infelizmente não recebeu a atenção que merecia, lembrando que na primeira metade da década de 90 o Grunge era a moda na música...
Considerado um álbum razoavelmente influente na cena, as músicas são bem psicodélicas (destaque para "Cyclops Revolution", "Twin Earth" e "Black Balloon"), com um bateria incrível  e ótimo vocal.
O disco conta também com duas covers: "Brainstorm", do Hawkwind, e "Evil", de Willie Dixon. A versão da segunda ficou maravilhosa, melhor música do disco...
A única ressalva em relação ao disco diz respeito a produção. O vocal é muito baixo e as guitarras poderiam ter mais destaque...Apesar disso, o melhor álbum da banda, que depois viria a lançar discos mais prum Hardão, com alguns toques de psicodelia...


Line Up:
Dave Wyndorf: vocal e guitarra
Joe Calandra: baixo
Ed Mundell: guitarra
Jon Kleiman: bateria

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SUPERJUDGE (copiar e colar): http://www.mediafire.com/?thyynmn3wqi

POSTADO POR RAFAEL

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Earth

Em 1966, antes de se tornar o Black Sabbath, William Ward, Anthony Iommi, Terence Butler e John Osbourne uniram duas bandas, Rare Breed e Mithology para formar o conjunto Polka Tulk, inicialmente um projeto de Blues e Jazz, contando também com o saxofonista Alan Clarke e o guitarrista Jimmy Phillips. Com a saída dos dois últimos integrantes, a banda mudou o nome para Earth.
Tocando covers do Cream, Blue Cheer, Jimmy Hendrix e Beatles, a banda percorre o circuíto de pubs de Birmingham, até se deparar com outra banda chamada Earth. Butler então vem com o título 'Black Sabbath', oriundo dos romances de horror que tanto gostava e que viriam a influênciar de sobremaneira as composições da banda num futuro próximo.


São raros os registros desse fase pré-sabática, mas vale a pena conhecer um Sabbath mais Jazz...A qualidade das gravações não é boa, mas o que se pode esperar de uma demo da década de 60?
 
LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM EARTH DEMO (copiar e colar): http://www.megaupload.com/?d=1KZIT1EH

POSTADO POR RAFAEL

segunda-feira, 26 de julho de 2010

You have the talent to make me fell like dirt...

Mike Starr, Jerry Cantrell, Sean Kinney e Lane Staley
Em 1992 o Alice In Chains lançou o bem sucedido álbum Dirt, sucessor do ótimo debut Facelift (1990). A banda gozava da popularidade do "movimento" Grunge, na minha opinião uma farsa. As únicas características que uniam essas bandas (Nirvana, Pearl Jam, Sodgarden, Alice...), eram as vestimentas (famigeradas roupas de flanela!), a origem em Seattle (o Nirvana nem era de lá), e a propensão a letras tristes. Música em si, NECAS.
O fato é que o Alice tinha um contrato com a Columbia records, estava fazendo muito sucesso e grandes shows. Inclusive, havia sido a banda de abertura do Clash Of Titans, mega turnê que reunia o Slayer (TomaAraya inclusive fez uma participaçãozinha no Dirt, na faixa "Intro"), Megadeth e Anthrax. Era a banda "grunge" mais próxima do Heavy Metal, sendo Jerry Cantrell um entusiasta do genêro.
O Alice amadureceu muito entre o disco de estréia e seu sucessor, deixando aquele Hard modernoso mais encorpado, com algum toque de Black Sabbath (Cantrell detona na guitarra), melodias vocais cada vez mais complexas (Lane Staley e Cantrell formavam uma ótima dupla), e Sean Kinney e Mike Starr providenciavam uma cozinha precisa. Não a toa o disco rendeu a última e melhor turnê do Alice com Staley nos vocais, abrindo para Ozzy na turnê do No More Tears e unindo-se a outros grandes grupos da cena alternativa no festival Lollapalooza em 1993.
O disco ainda rendeu uma indicação ao Grammy e platina quádrupla...Quase nada...Pena que depois desse disco, o Alice degringolou nas drogas, Staley se afundou no vício, lançaram apenas mais um álbum de estúdio e não fizeram mais turnês. Lane Staley morreu em 2002, em decorrência de uma overdose.

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM DIRT (copiar e colar): http://rapidshare.com/files/29990182/alice_in_chains_-_dirt_1992__sharedmp3.net_.rar

POSTADO POR RAFAEL

domingo, 25 de julho de 2010

Psychedelic Salad

A banda sueca Lotus lançou esta obra  prima Complete Fruitage em 2000, para fazer jus as composições do álbum Fruitage (1997), uma vez que a produção desse disco não havia ficado lá essas coisas... Regravaram todas as suas músicas e adicionaram mais 8 (!) faixas no disco...
Trata-se de um Hard/Stoner muitíssimo bem feito, ótimo instrumental, refrões grudentos e muito preciosismo (positivo neste caso).Ótimas composições, um interessante trabalho de percussão e a presença de flauta em algumas músicas, casando muito bem com o estilo das músicas...Apesar de ser um rock bem pesado. 
É um pouco difícil encontrar informações sobre essa banda, mas realmente vale a pena escutar esse disco. O vocal me lembrou um pouco o de Wino, se este cantasse numa banda de Hard...

Line Up:
Niklas Börjesson (vocal e guitarra)
Tomas Modig (baixo)
Hans Eriksson (bateria)

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM COMPLETE FRUITAGE (copiar e colar):http://www.4shared.com/file/FuGy6s2Q/Complete_Fruitage_-_Panta.html


POSTADO POR RAFAEL

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Kingdom Come

Em 1971, o Sir Lord Baltimore lança o álbum Kingdom Come, provavelmente o primeiro disco a ter o termo Heavy Metal presente numa resenha musical...
Mais uma daquelas ótimas bandas que, espremidas entre instituições do Rock, não conseguiram um lugar ao sol, o Sir Lord Baltimore surgiu em 1968, nos Estados Unidos, mais precisamente no Brooklyn, NY. O power trio consistia em John Garner (vocal/bateria!), Louis Dambra (guitarra), e Gary Justin (baixo).
Durate a década de 70 lançaram apenas dois discos. Kingdom Come (1970), e Sir Lord Baltimore (1971). O primeiro conta com um trabalho mais consistente, aquilo que um dia viria se chamar Stoner Rock, mas incipiente, muito bluesly, semelhante ao primeiro álbum do Black Sabbath. Bastante psicodélico, principalmente nas músicas "Lake Isle Of Innersfree" e "Kingdom Come".
O segundo disco é mais lento, com menos músicas. Um direcionamento mais pro Space Rock, também muito interessante. Nesse álbum, eles contaram com a segunda guitarra de Joey Dambra, irmão de Louis.
Em 2006, John Garner e Joey Dambra uniram-se e lançaram o Sir Lord Baltimore III Raw, com outro direcionamento nas letras (diz-se que isso foi feito para não ofender Louis Dambra, que tornara-se pastor). Esse disco, que originalmente seria lançado durante a década de70, não é tão interessante, fiquemos  com o lorde doidão...
Legal de se escutar num domingão mazelado...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM KINGDOM COME(copiar e colar): http://www.4shared.com/file/254700891/f36f483e/Sir_Lord_Baltimore_-_Kingdom_C.html

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SIR LORD BALTIMORE (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/254720266/9dc417e4/Sir_Lord_Baltimore__1971__By_M.html

Links: Muro do Classic Rock


POSTADO POR RAFAEL


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Smokin's Bats At Campton's

Se durante a década de 70, bandas como o Blue Öster Cult alcançaram o sucesso mas não o que lhe era devido por causa da efervescência da cena Hard mundial, outros grupos nem isso tiveram...


Caso do Prime Evil, banda norte-americana, considerada uma das primeiras bandas de Stoner. De vida curta, o grupo só lançou um disco, o ótimo Smokin' Bats At Campton's (1974).
Gravado no estúdio Whittemore's New Palestine, o disco tem oito faixas. Lendas dizem que o disco teria sido gravado em apenas uma noite e que várias cópias teriam sido perdidas, tornando o disco um ítem de colecionador...
Não se trata de um Stoner tão explícito como o do Sabbath,  em alguns momentos inclusive lembra um pouco o Uriah Heep de Byron (principalmente na música "Leavin' ").  Rótulos a parte, puro Rock'N'Roll.
A arte da capa e o nome da banda sugerem uma temática satanista ou "do mal", mas não é isso que se vê nas letras das músicas. Suas temáticas são aquelas clássicas do Rock setentista, problemas sociais, amores (platônicos ou não)...O título do álbum, inclusive, remete ao uso de drogas: Campton's vem de Dave Campton, vocalista da banda; já Bats pode ser substituído por maconha...Outro tema bastante recorrente na época...
Um verdadeiro tesouro perdido na década de 70, recomendadíssimo...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SMOKIN' BATS AT CAMPTON'S (copiar e colar): http://rapidshare.com/files/98813635/Primevil_-_Smokin__Bats_at_Campton_s__1974_.rar.html


POSTADO POR RAFAEL

terça-feira, 20 de julho de 2010

Too much revolution then...

Quão maravilhoso deve ter sido ser adolescente durante a década de 70, ao menos musicalmente...Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Rainbow, todas no auge... A explosão do punk na segunda metade da década...Além das várias bandas que passaram meio que despercebidas nesse boom do Hard Rock, como o Blue Öyster Cult (BOC), a mais pesada e criativa (minha opinião), banda de Rock psicodélico.
Entre seu vário discos, destaco o Secret Treaties (1974). A banda ainda lutava por espaço no mercado (apesar de ter um contrato com uma grande gravadora, a Columbia), e seus trabalhos anteriores não haviam chamado muita atenção. Até conseguiram com esse disco, mas ainda não era o auge. O sucesso chegaria mesmo com o próximo álbum de estúdio, principalmente por causa da música "(Don't Fear) The Reaper", mas o Secret... é incrível! Muito pesado (pra época), letras viajadíssimas (muita ironia, ficção científica e estórias de horror), e ótimo instrumental, a banda arrasa em todas as músicas..."Career of Evil", "Dominance and Submission", "Cagey Cretins" e "Harvester of Eyes" são obras primas do Rock'n'Roll...
Grande influência do Rock, principalmente para bandas de Hard e Stoner, o grupo continua ativo com Eric Bloom e Buck Dharma como remanescentes dessa fase.


Line Up (1974):
Eric Bloom: vocal, teclado e guitarra base
Albert Bouchard: bateria, vocal em "Dominance and Submission" e co-vocalista em "Cagey Cretins"
Joe Bouchard: baixo, backing vocal
Allen Lanier: teclado, guitarra base e sintetizador
Donald "Buck Dharma" Roeser: vocal e guitarra solo 
 

DOWNLOAD DO ÁLBUM SECRET TREATIES (copiar e colar): http://www.megaupload.com/?d=53SKJMQZ


POSTADO POR RAFAEL

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Living just for dying, dying just for you...

O melhor disco de uma das melhores bandas...é o que me ocorre quando penso nesse álbum...


Gosto de tudo que o Black Sabbath fez durante sua formação clássica (1969 - 1978), mas o Sabbath Bloody Sabbath (1973), é o ápice criativo do quarteto de Birmingham, ao menos em minha opinião. Toda vez que escuto "A National Acrobat" eu sou carregado por Iommi e cia. Não consigo apenas escutar, fico completamente submerso pelo choro das guitarras dessa música..."Fluff", faixa instrumental, é poesia, nada menos...Canção de ninar lisérgica, viajando por vários ambientes..."Sabbra Cadabra" começa bem rocker, depois se perde (no bom sentido), nos teclados de Spock Wall (supostamente Rick Wakeman)...Lindo.
Tudo que diz respeito a esse disco é envolto numa atmosfera incrível. O disco foi composto num castelo, no qual a banda alegou ter presenciado fenômenos poltegeist (se real ou fruto das drogas que a banda consumia na época não interessa, mas com certeza influênciou no clima do disco), e finalizado num dos processos de gravação mais longos na história da banda. A verdade é que o disco é mais introspectivo e complexo do que tudo que a banda fez antes ou faria depois.
A arte da capa, ousada pra época, na verdade foi uma imposição da gravadora. A banda havia finalmente desfeito a imagem de satanistas causada pelos primeiros trabalhos, mas a Vertigo quis captalizar em cima da pecha construída principalmente pelo álbum homônimo de 1970.  O responsável pela arte foi Drew Struzan, desenhista de capas de disco (Welcome To My Nightmare, do Alice Cooper, por exemplo), e de posteres de filmes (Star Wars).
Foi um disco impactante, fazendo inclusive a revista Rolling Stones elogiar pela primeira vez o Black Sabbath, admitindo que a banda havia passado por um processo de amadurecimento impressionate.


Realmente, o disco que Bill Ward, Ozzy Osbourne, Geezer Butler  e Tony Iommi lançaram em 1973 é uma sacanagem de tão bom...

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM SABBATH BLOODY SABBATH (copiar e colar): http://www.mediafire.com/?ni3em15wkze


POSTADO POR RAFAEL

domingo, 18 de julho de 2010

"Excuse me while I kiss the sky..."

Depois de quase dois meses de "testes", 26 posts e labuta divertida, vimos que o blog necessitava de um 'foco', um norte...nos cobrávamos uma diversidade maior nos estilos abordados nas postagens sobre música, mas a verdade é que o Stoner Rock tem sido uma grande fonte de diversão e grandes achados na música, para mim e estou certo que para Pablo também...
Não faz sentido não falar (ou falar menos), sobre algo que te dá tesão, portanto falaremos sobre Stoner, e o que mais der na telha. Sempre que algo na música, independente do estilo, chamar atenção suficiente, estará aqui, assim como continuaremos falando sobre quadrinhos e literatura, e em breve sobre cinema...

O título não tem nada a ver com o texto do post, mas tava ouvindo Jimmy enquanto digitava e me deu vontade de escrever aquilo...



POSTADO POR RAFAEL

Porcupine tree


O que falar dessa banda que começou no final da década de 80, como projeto solo de Steven Wilson, e que só descobri a pouco tempo...
Porcupine é dessas bandas que pregam que “Uma nota bem encaixada vale mais que mil escalas”, e eles encaixam muito bem as notas. Apesar dos 20 anos na estrada, a banda só alcançou o sucesso a partir do lançamento de dois álbuns, o Lightbulb Sun (2000), e o aclamado In Absentia (2002).
O líder da banda Steven Wilson toma conta dos vocais, das composições e das guitarras, além de ser conhecido como um grande produtor.
Ele não se considera guitarrista: "Eu não sou um guitarrista, na verdade. Alguns guitarristas quando jovens ficam obcecados por tocar guitarra praticando horas e horas, aprendendo musicas dos outros. Eu apenas aprendi guitarra para escrever músicas, eu não sei tocar musicas dos outros”.
Outro destaque da banda é o atual baterista, Gavin Harrison, considerado um dos grandes da atualidade, eleito como um dos melhores do ano em 2007, 2008 e 2009. Gavin é reverenciado por sua técnica, movimentos precisos e suaves e manipulação do tempo.
Outra coisa que me impressionou muito no som dos caras são os riffs pesados de algumas musicas, tais como ‘Blackest Eyes’ (In Absentia), ‘Open Car’ (Deadwing, 2005), e ‘Hatesong’ (Lightbulb Sun), com seu riff de baixo impressionante. Também me impressiono com o tempo quebrado de bateria da musica ‘The Sound of Muzak’ (In Absentia). Outra música que gostei bastante ao escutar, e também considera uma das melhores é “Anesthetize”, uma faixa com 17min iniciando de forma lenta, depois ganhando peso, sedo essa parte uma das mais pesadas de toda a carreira do PT. É claro que nas partes psicodélicas e lentas das musicas se remete as origens, como o Pink Floyd.
Eu particularmente gosto de álbuns ao vivo, quando a banda é boa mesmo o som ao vivo fica mais cru e sempre com os solos e improvisações menos automáticos. Isso foi o que me chamou bastante atenção nesta banda, os CDs mesmo os bootlegs, são de uma qualidade impressionante. Destaco o DVD Arriving Somewhere... (2006), e o recém lançado Anesthetize (2010). E de estúdio o In Absentia e o Fear of a Blank Planet (2007).

http://www.taringa.net/posts/musica/2466807/Porcupine-Tree---Megadiscografia.html

POSTADO POR LEONARDO MENEZES