Páginas

Pesquisar este blog

terça-feira, 8 de junho de 2010

Post Piloto

Postado em 02/06/10
Primeiro post...bem, indo direto ao ponto, bem vindo ao Die Hard! O objetivo deste blog será a pretensiosa tarefa de falar sobre Rock'N'Roll, não importando rótulos ou subtítulos (Glam, Shock, Hard, Stoner, Heavy, Progressive, Fusion, Punk, Sludge, Pop, Acid, Desert e todos os estilos que não recordei ou o que mais inventarem...), um pouco de Blues e Jazz e o que for relacionado...ou fizer algum sentido em estar aqui...
Tentando começar bem, o artista que estreará as postagens será o gênio performático Alice Cooper!
Nascido em 4 de Fevereiro de 1948, na cidade de Detroit, Vincent Damon Furnier inicou sua carreira artística já na década de 60, sem atingir grande repercussão.
Em 69, montou o Alice Cooper Group, que contava com Mike Bruce e Glen Buxton nas guitarras, Dennis Dunaway no baixo e Neil Smith na bateria. O sucesso não apareceu até que Bob Ezrin (produtor de grandes álbuns, como Berlim, de Lou Reed, e The Wall, do Pink Floyd), deu uns toques a respeito do potencial das performances do até então Vincent, explorando o macabro em seus shows.
Os discos lançados nesse período (com exceção do primeiro, que por sinal não é ruim) são excelentes, extremamente inventivos e diversificados, com pitadas de jazz, progressivo, hard e psicodelia.
Problemas com drogas e álcool encerraram essa fase. Vincent, já Alice Cooper, iniciou uma carreira solo profundamente marcada por suas interpretações marcantes e demônios interiores. Nesse momento ele lança um de seus trabalhos mais interessantes, o Alice Cooper Goes To Hell , maravilhoso álbum conceitual, produzido por Ezrin. Muito controverso, o disco fala sobre a condenação do artista ao inferno. Na verdade, fala sobre o alcoolismo do cantor, que o debilitou ao ponto do álbum não ter turnê de divulgação. Pesado (em todos os sentidos), versátil e triste. Essa fase seguiu magistralmente até o final da década de 70, quando o cantor, já mergulhado num inferno pessoal, lançou discos mais fracos e esquisitos (e alguns ele nem lembra ter gravado...).
Posteriormente, lançou álbuns bem pesados, puro hard rock dos anos oitenta, voltando ao inconformismo músical na década de 90 e permanecendo assim (que paradoxo!) até hoje...
Definir a carreira de Alice Cooper é um problema. Do rock extremamente mutante do início de carreira ao rock'n'roll teatral da fase solo, passando por um período new age, desenbocando num hard oitentista, voltando às origens, seguindo para o metal industrial e chegando a...não se sabe onde. O último disco, Along Came A Spider (que me decepcionou, confesso), álbum conceitual sobre um personagem recorrente em seus trabalhos, Steven, é bem pesado, heavy metal, mas não se pode dizer que o próximo trabalho será assim...e por isso que ele é tão bom!

álbuns recomendados:

love it to death - 1971
killer - 1971
school's out - 1972
billion dollar babies - 1973
muscle of love - 1973
welcome to my nightmare - 1975
goes to hell - 1976
from the inside - 1978
flush the fashion (com ressalvas...) - 1980
raise your fist and yell - 1987
trash - 1989
hey stoopid! - 1991
the last temptation - 1994
brutal planet - 2000
the eyes of alice cooper - 2003

LINK PARA DOWNLOAD DO ÁLBUM ALICE COOPER GOES TO HELL (copiar e colar): http://www.4shared.com/file/P5JfOBV3/1976_-_Alice_Cooper_Goes_To_He.htm

POSTADO POR RAFAEL

5 comentários:

  1. Não gosto do Alice Cooper... Onde é que está o meu rock n' roll!!!!!

    ResponderExcluir
  2. Nem eu gosto mto...
    mas sei que é importante pro rock!

    ResponderExcluir
  3. escutei o cd. até que nem é tão ruim. gostei de GIVE THE KID e WAKE ME GENTLY. =]

    ResponderExcluir
  4. belo post, monstrão.
    ignore Kalline

    ResponderExcluir
  5. O mais certo seria ignorar o Arnaldo Baptista.
    hahal!

    ResponderExcluir